domingo, 6 de maio de 2012

Por que sentimos medo?

 
O que é o medo?
 
O medo está ligado à preservação da vida e se manifesta diante de situações de ameaça. Ele é decorrente de uma reacção física e mental que acontece quando o equilíbrio do organismo fica abalado. O cérebro manda sinais para todo o corpo quando sentimos medo. Acontece uma descarga de adrenalina – hormônio produzido pelas glândulas supra-renais. Ela entra directamente na corrente sanguínea e provoca a aceleração dos batimentos cardíacos. O corpo fica frio e os olhos arregalados. O sangue se concentra nos músculos, preparando o corpo para a fuga.
 
Conceitualmente podemos definir o sentimento do medo como sendo situações que, causaram dor física – mental – psíquica – espiritual, trouxeram constrangimento, provocaram frustrações, causaram insegurança, ocasionaram agressões e outras condições adversas ao bem estar. E, dependendo da intensidade de agravamento foram armazenadas nos arquivos da memória celular e, toda vez que situações similares são identificadas sensorialmente mecanismos orgânicos de defesa e de autoproteção são disparados para preservação e sobrevivência do indivíduo.

O sentimento do medo vem perseguindo os hominídeos há milhões de anos, poderíamos dizer até que, a sobrevivência destas espécies se deve em grande parte ao sentimento nato do medo. Pois em períodos remotos da sua evolução, nos quais, o ambiente onde viviam era inóspito e mutável, exigia dos indivíduos um senso de preservação e autoproteção bastante aguçados, chegando às vezes ao extremo de temer a própria sombra.
Naquelas condições as espécies e os indivíduos selecionados para sobreviverem eram aqueles equipados com órgãos sensoriais capazes de responderem imediatamente e adequadamente a estímulos externo e interno de seus corpos, atendendo às suas necessidades vitais básicas. Desta forma desenvolveram um padrão comportamental reativo e instintivo, ou seja, respondiam sempre e apenas aos estímulos da visão, da audição, do olfato, do paladar e do tato, tornando-os reféns dos reflexos condicionados estabelecidos ao longo do tempo. Com isto estas características especiais, genotípicas e fenotípicas, foram transmitidas à sua descendência garantindo a perpetuação das gerações futuras.

Neste mundo primitivo e competitivo, onde nossos ancestrais conquistaram e garantiram um lugar ao sol, co-existiam dois grandes grupos os raptores (predadores) e as presas, uns dotados de características para caçar e matar o seu alimento e os outros dotados de características para fugir e evitar ser morto se tornando comida. Neste jogo de vida e morte, o medo era a força motivadora fundamental e poderosa que impulsionava e comandava a tudo e a todos.

Fontes: http://pt.shvoong.com/social-sciences/anthropology/2000688-porqu%C3%AA-temos-medo/
            http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=20005.0

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