quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Déjàvú" Entenda o bug do nosso cérebro

O termo francês déjà vu significa, literalmente, "já visto". Quem já o teve descreve-o como uma sensação de familiaridade com algo que, aparentemente, está sendo experimentado ou vivenciado pela primeira vez. Por exemplo, você está visitando um país pela primeira vez. 

Ao visitar um determinado local, subitamente tem a impressão de que já esteve lá antes. Talvez você esteja jantando com um grupo de amigos, falando sobre algum tema político atual, quando tem a sensação de que já vivenciou esse momento - os mesmos amigos, o mesmo jantar, o mesmo assunto. Setenta por cento da população diz ter vivenciado alguma forma de déjà vu. 
 
Um número maior de incidentes ocorre na faixa etária que fica entre os 15e os 25 anos. Como está escrito acima, 70% da população MUNDIAL já teve um Déjàvú, eu posso dizer que já tive um também. Não só um, mas vários ! Por exemplo, nos meus sonhos, quando leia algum texto, quando vejo alguma imagem, etc. Você fica tentando lembrar de onde você já havia visto aquilo, e não consegue encontrar ! 


Três leis 
Segundo a lei de Wesley S. Abreu, caracteriza-se Déjà vu algo que ocorre seguindo as três leis por ele criada. Sendo assim. Um Déjà vu é algo que está acontecendo no exato momento da sua ação (por isso o sentimento de "já ter visto isso antes"). 

Um Déjà vu nunca se repete igual a outro que você já teve. Um sonho se repete, um Déjà vu não - até porque isso influenciaria na lei acima. Sendo que uma ação nunca se repete, nunca alguém vai, por exemplo, dirigir um carro no mesmo dia com as mesmas pessoas na rua com aquele lixinho no canteiro, igual "naquele outro dia". 
Quando alguém tem um Déjà vu e sabe qual será a ação seguinte, isso já não é caracterizado um Déjà vu (apesar de hoje em dia erroneamente já caracterizar-se como um). A lei de Wesley não foi baseada nas de David Copperfield porém pode-se aplicá-la ao Déjà vécu do mesmo. 

A explicação mais óbvia: 
É conhecido que o cérebro possui vários tipos de memória, como a memória imediata, responsável, por exemplo, da capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito, e logo em seguida esquecê-los; a memória de curto prazo, que é aquela que dura algumas horas ou dias, mas que pode ser consolidada; e a memória de longo prazo, que dura meses ou até anos, exemplificada pelo aprendizado de uma língua. 
O déjà vu acontece quando por uma falha no cérebro, os fatos que estão acontecendo são armazenados diretamente na memória de longo ou médio prazo, sem passar pela memória imediata. Isso nos da a sensação que o fato já ocorreu. 

Fonte: http://puxandoapalha.blogspot.com.br/2012/05/dejavu-entenda-o-bug-do-nosso-cerebro.html
 

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