domingo, 30 de setembro de 2012

Por que as pessoas desmaiam?

 
Uma perda súbita da consciência associada a uma impossibilidade de permanecer em pé. Os desmaios atingem pessoas de diferentes idades e podem ter diferentes causas, segundo o neurologista Carlos Roberto Rieder, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. De acordo com o médico, o desmaio é decorrente da diminuição do fluxo sangüíneo no cérebro.


O mais comum é o que os médicos chamam de síncope vaso-vagal. "Quando uma pessoa está sentada e levanta bruscamente, por exemplo, os vasos sangüíneos precisam diminuir o calibre para manter o fluxo de sangue no cérebro. Para algumas pessoas, esse reflexo é reduzido, diminuindo a pressão e demorando mais para que o sangue chegue ao cérebro", diz o médico.



A síncope costuma ter alguns sintomas prévios - como fraqueza, palidez, calor, náusea, tontura, dor de cabeça ou palpitações -, que podem durar de poucos segundos a minutos. Segundo Rieder, os idosos estão mais propícios a ter desmaios, principalmente ao acordar durante a noite para ir ao banheiro.



"É importante alertar para que, antes de se levantar, eles se sentem na cama, para facilitar a circulação", ressalta. O professor diz ainda que outras causas comuns para os desmaios são cardiogênicas, como arritmia cardíaca ou outras situações que alterem o bombeamento de sangue ao cérebro.
 
Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI3351109-EI8407,00.html

sábado, 29 de setembro de 2012

Qual a origem do código de barras?

O código de barras é uma representação gráfica de dados numéricos que pode ser decodificada por meio de um scanner. Essa tecnologia, amplamente utilizada nas lojas e supermercados para identificar produtos e preços, surgiu nos Estados Unidos, em 1970.

A invenção do código de barras deu vida nova ao comércio varejista, pois tornou o atendimento mais rápido e eficiente, diminuindo as filas na hora do pagamento.

O primeiro sistema de codificação de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, do Drexel Institute of Technology. Já o sistema utilizado nos dias de hoje foi desenvolvido pela IBM, em 1973.

No Brasil, o uso do código de barras começou na década de 80.

Leia Mais no SitedeCuriosidades.com: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-origem-do-codigo-de-barras.html

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-origem-do-codigo-de-barras.html

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Por que ao tapar o nariz não sentimos o gosto da comida?

É isso, parece incrível, mas nosso paladar é limitado a apenas 5 ou 6 gostos diferentes (doce, salgado, ácido, amargo, etc…) o resto é tudo cheiro!!!! Sim… Chocolate, pêra, maçã, batata frita e tantos outros sabores são construídos pelo cérebro a partir dos cheiros que os alimentos exalam, ou seja, moléculas dos alimentos sobem ao nariz enquanto a comida está na boca sendo mastigada.

Bom, tudo é culpa do de uma parte do córtex cerebral. Os neurônios dessa região combinam sinais de olfato, do paladar e ainda do tato (é preciso conhecer a textura do alimento, se está quente ou frio etc..). Das milhares de combinações possíveis, nascem o que chamamos de sabores! É por isso que quando estamos gripados, com nariz entupido, não sentimos o sabor da comida, pois só nos restam o tato (quente, frio, cru, ralado, etc) e o gosto (amargo, doce, azedo, etc).

Mas então para que serve o paladar, se ele não é tão importante para formar o sabor? A função do paladar é detectar sais, açúcares, íons de hidrogênio, aminoácidos, etc… e enviar essa informação para o hipotálamo (estrutura que regula o funcionamento do corpo), partindo da informação recebida, o hipotálamo se encarrega de ir preparando a digestão com antecedência. E isso funciona tão bem, que até hoje você não tinha notado a verdadeira função do paladar e muito menos a importância do olfato.

Quando você sente vontade de comer algo doce, ou salgado, significa que o hipotálamo detectou a deficiência de determinados ácidos, aminoácidos ou sais presentes nesses alimentos!

Fonte: http://diariodebiologia.com/2008/11/por-que-ao-tapar-o-nariz-nao-sentimos-o-gosto-da-comida/

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dormir até tarde de fim de semana deixa você mais cansado durante a semana


Um novo estudo da Universidade do Sudoeste do Texas (EUA) descobriu que dormir até mais tarde no fim de semana não recupera o sono perdido durante a semana; na verdade, deixa as pessoas ainda mais cansadas e torna mais difícil para elas acordar na segunda-feira.
“Um grande mito da privação do sono é que dá para recuperar o atraso da semana no fim de semana”, explica o Dr. Gregory Carter, especialista em medicina do sono.
Porém, o que o estudo concluiu foi que as horas extras na cama interrompem o ciclo circadiano, que regula o relógio biológico interno. Como o ciclo dura cerca de 24 horas, a permanência na cama por mais tempo do que o normal no fim de semana confunde o relógio do corpo, resultando em maior cansaço quando as pessoas tentam voltar ao seu padrão normal.

Dormir mais cedo x acordar mais tarde

O corpo é capaz de acomodar um atraso de até uma hora no relógio circadiano. No entanto, atrasos de até duas horas ou mais acabam com a sincronia do organismo. Isso significa que dormir até tarde no domingo com certeza vai impedir que você consiga dormir cedo no mesmo domingo e vai ser ainda mais difícil sair da cama na manhã seguinte – a segunda de trabalho.
O Dr. Carter explica que a abordagem mais eficaz é ir para a cama mais cedo, em vez de dormir até tarde no fim de semana, a fim de obter a quantidade ideal de descanso (as oito horas por noite) e continuar acordando no tempo normal.
Mas quem é que consegue dormir cedo no sábado, não é mesmo? Se não conseguir, pelo menos levante normalmente no domingo, para dormir mais cedo e acordar normalmente na segunda-feira.
Outro alerta é contra a soneca: nada de descansar apenas “mais alguns minutinhos” depois de uma noite mal dormida. Ficar enrolando para levantar pode fazer as pessoas se sentirem piores do que simplesmente sair da cama.

Fonte: http://hypescience.com/dormir-ate-tarde-de-fim-de-semana-deixa-voce-mais-cansado-durante-a-semana/

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Por que as pipocas estouram?


A "explosão" de um grão de pipoca quando aquecido é o resultado da combinação de 3 características:

1. O interior do grão (endosperma) contém, além do amido, cerca de 14% de água.
2. O endosperma é um excelente condutor de calor.
3. O exterior do grão (pericarpo) apresenta grande resistência mecânica e raramente possui falhas (rachaduras).

Quando aquecido intensamente, a água no endosperma sofre vaporização, criando uma grande pressão dentro do grão. O pericarpo atua como uma panela de pressão, evitando a saída do vapor de água até que uma certa pressão limite seja atingida. Neste ponto, ocorrem duas coisas: o grão explode, com som característico (pop!) e o amido do endosperma incha abruptamente, criando aquela textura macia.
 
Fonte: Revista QMC Web www.qmcweb.org

domingo, 23 de setembro de 2012

Como se forma um tsunami?




1. A abertura causada pelo tremor no leito do mar empurra a água para cima, dando início à onda.

2. A onda gigante então se move nas profundezas do oceano em altíssima velocidade.

3. Na medida em que se aproxima da terra, a onda perde velocidade, no entanto fica mais alta.

4. A onda então avança por terra, arrasando tudo em seu caminho.

Fonte: http://www.sogeografia.com.br/Curiosidades/?pg=6

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Porque as pessoas dão choque?



O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano (ou qualquer outro animal).
O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra (porque ele passa por regiões fundamentais do nosso corpo, como nosso coração).
Até aí, tudo bem. Só tem um probleminha: às vezes, a gente leva choque só de encostar em objetos ou outras pessoas, que aparentemente não deveriam dar choque por não estarem ligados à corrente elétrica. Certo?
Errado.
Infelizmente, não é preciso estar ligado a uma corrente elétrica para conduzir eletricidade. O corpo humano, por exemplo, é condutor de eletricidade, assim como outros materiais.

Choques improváveis

Nosso corpo é geralmente eletricamente neutro: isso significa que apresenta, em sua estrutura, o mesmo número de prótons e elétrons. Porém, nós podemos apresentar desequilíbrio nesse número.
Esse desequilíbrio geralmente ocorre através do acúmulo de cargas estáticas. A eletricidade estática é a carga elétrica em um corpo cujos átomos apresentam um desequilíbrio em sua neutralidade.

Quando existe um excesso de elétrons em relação aos prótons, diz-se que o corpo está carregado negativamente. Quando existem menos elétrons que prótons, o corpo está carregado positivamente.
Esse acúmulo é normalmente provocado pelo processo de eletrização por atrito, que é mais expressivo em dias secos. Isso porque o ar seco dificulta a dissipação da carga elétrica, o que favorece o choque. Gotículas de água em suspensão, ao contrário, facilitam a dispersão. Nos dias úmidos, então, essa sensação é mais rara.
O carro, por exemplo, atrita com o ar quando se movimenta. Ele até pode acumular um pouco de carga elétrica, mas essa se dissipa por meio de qualquer saliência no veículo, como a antena (este é o princípio do para-raios).
Ou seja, o carro não é um bom condutor de eletricidade. Mas, como já dissemos, nós somos. E nós podemos acumular cargas elétricas devido ao atrito entre a nossa roupa e o tecido do banco do veículo, por exemplo, principalmente nos dias de inverno seco, quando as pessoas usam blusas de lã, material que se eletriza facilmente por atrito.
Abaixo você pode ver como este fenômeno é perigoso em postos self service. A moça neutralizou sua carga quando tocou no carro para abrir a tampa do tanque, mas quando entrou no carro novamente durante o abastecimento o atrito de suas roupas com o banco a recarregou eletricamente. Quando ela tocou na bomba de combustível inflamou a gasolina que evaporava do tanque.


No processo de eletrização por atrito, os corpos atritados adquirem cargas de mesmo módulo, porém de sinais opostos, ficando carregados eletricamente. E o que acontece quando eles tocam em outro corpo condutor? Choque!
A diferença na quantidade de cargas positivas e negativas ocasiona o movimento ordenado dessas cargas elétricas, gerando a corrente elétrica. A passagem dessa corrente por um determinado corpo (condutor) é o que ocasiona o choque elétrico.
Claro que o choque elétrico, nesses casos, é de baixa intensidade, e o desconforto parece ser maior por que, em geral, somos pegos “desprevenidos”. A duração do choque também é bastante curta, porque logo as cargas se neutralizam.
Além das pessoas, objetos também podem ficar eletricamente carregados.
Por exemplo, nós falamos que o volante do veículo e outros materiais que o motorista mantém contato são maus condutores de cargas elétricas. Agora, se a pessoa toca na porta do carro que, por ser feita de metal, é boa condutora de cargas elétricas, pode sentir um choque.
Ainda assim, ironicamente, somos nós que estamos “dando choque” no carro, já que somos nós que estamos descarregando cargas elétricas nele.
E porque tem algumas pessoas que “dão mais choque” que outras, ou seja, dão choque com mais frequência? Teorias da conspiração à parte, isso pode ter a ver com o fato dos materiais e situações a que ela é exposta diariamente. Por exemplo, uma pessoa que trabalha com equipamentos elétricos está em constante contato com materiais carregados e condutores.

E tem como fugir dos choques inesperados? Não totalmente. Isso porque milhares de situações diárias levam a eletrização por atrito, e são muitas pessoas e objetos condutores ficando carregados e encostando uns nos outros.
Por exemplo, é comum crianças reclamarem que levaram algum choque depois de descerem em escorregadores de plástico. O atrito pode as deixar carregadas e, ao tocarem em outras crianças ou encostarem em grades metálicas, elas descarregam eletricamente, levando choque.
Usar uma toalha no banco do carro ou no escorregador, por exemplo, diminui o atrito e a eletrização, mas quem faz isso, não é mesmo?
Outra coisa que gera carga elétrica é usar uma meia fina e esfregar os pés em um tapete (atrito). Se quiser fazer a experiência em casa, vai poder comprovar que ficou carregado descarregando sua carga em outra pessoa (mas, por favor, seja bonzinho e garanta que a pessoa está disposta a levar um pequeno choque antes de eletrizá-la, legal?).

Fonte: http://hypescience.com/porque-as-pessoas-dao-choque/

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

5 coisas sobre o corpo humano

1ª - A pele é o maior órgão do corpo humano e corresponde a 16% do peso total do corpo.

2ª - A cada 28 dias as unhas crescem 1 centímetro. E as unhas das mãos crescem quase quatro vezes mais rápido que as dos pés.

3ª - Cada olho tem cerca de 200 cílios. E o cílio dura entre 90 e 150 dias, depois cai para dar lugar a outro.

4ª - É comum que pessoas até os 20 anos percam cerca de cem fios de cabelo por dia naturalmente.

5ª - 20 centímetros por ano é a média que o cabelo cresce, e esse processo costuma ser mais rápido durante o verão que no inverno.

Fonte: O Guia dos Curiosos, de Marcelo Duarte (Ed. Panda Books).

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Proteína “Hulk” afeta o crescimento de músculos e deixa pessoas mais fortes sem esforço


Pacientes com distrofia muscular (e gente que quer ficar forte, mas tem preguiça de ir à academia) vão gostar dessa: estudo recente revelou que inibir a produção de uma proteína específica pode resultar em ganho de massa muscular sem necessidade de exercícios físicos ou dietas.

Para chegar a essa conclusão, a equipe de pesquisadores comparou dois grupos de cobaias: no primeiro, os participantes tiveram o gene produtor da proteína Grb10 bloqueado enquanto ainda estavam no útero; no segundo, as cobaias não passaram por qualquer intervenção.

Ao comparar os músculos tanto de ratos recém-nascidos como de adultos dos dois grupos, os pesquisadores perceberam que aqueles que não produziam a Grb10 eram consideravelmente mais fortes. Além disso, os resultados sugerem que as mudanças causadas pela inibição da proteína ocorreram principalmente durante o desenvolvimento pré-natal.

Pequenos Hulks

“Ao identificar um novo mecanismo regulador de desenvolvimento muscular, nosso trabalho revelou novas estratégias em potencial para aumentar massa muscular”, destaca Lowenna J. Holt, do Programa de Pesquisa em Diabetes e Obesidade do Instituto de Pesquisa Médica de Garvan (Austrália).

Como os processos envolvidos em regeneração e reparo de músculos são similares aos de formação inicial, os resultados do estudo apontam que, no futuro, talvez seja possível acelerar o crescimento ou a recuperação muscular – o que pode beneficiar pacientes de distrofia muscular, diabetes tipo 2 ou outras doenças que afetem os músculos.

Apesar dos avanços, porém, ainda são necessários mais estudos a respeito dos mecanismos de ganho de massa muscular. Assim, para quem tem condições de segui-lo, o método convencional permanece a melhor opção: exercícios constantes e direcionados, acompanhamento profissional, boa alimentação, boa rotina de sono e uso supervisionado de suplementos alimentares.

Antes de encerrar, uma curiosidade: a Grb10 foi apelidada pelos pesquisadores de “proteína Hulk” – o que soa meio contraditório, já que ela não ajuda a ganhar músculos, mas justamente o oposto. Não seria o caso de chamá-la de “proteína Bruce Banner”?

Fonte:  http://hypescience.com/proteina-hulk-afeta-o-crescimento-de-musculos-e-deixa-pessoas-mais-fortes-sem-esforco/

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Bactéria do solo pode matar tumores

Cientistas britânicos e holandeses estão usando uma bactéria encontrada no solo como forma de levar medicamentos contra o câncer a tumores.

Os esporos da bactéria Clostridium sporogenes podem crescer dentro de tumores onde não há oxigênio. Os pesquisadores foram capazes de modificar geneticamente uma enzima dentro da bactéria para ativar um medicamento contra o câncer.

Os esporos crescem apenas dentro de tumores sólidos, tais como no cérebro, mama e próstata, e não em outros tecidos do corpo, onde o oxigênio está presente.

Os pesquisadores têm estudado as possibilidades de “vetores” de Clostridium entregarem os medicamentos contra o câncer há décadas. No novo estudo, os cientistas foram capazes de modificar geneticamente uma versão melhorada de uma enzima em C. sporogenes.

Em testes com animais, uma droga foi injetada na corrente sanguínea, e se tornou ativa somente quando foi acionada por esta enzima. Em seguida, destruiu apenas as células em sua vizinhança – as células do tumor (esporos de Clostridium só crescem em ambientes sem oxigênio, ou seja, o centro de tumores sólidos).
“Este é um fenômeno totalmente natural, que não requer alterações fundamentais e é perfeitamente específico. Podemos explorar esta especificidade para matar as células tumorais, mas deixar o tecido saudável intacto”, disse o autor da pesquisa, Nigel Minton.

A equipe agora está planejando trabalhar com outros pesquisadores para fazer testes em paciente, que devem começar em 2013.

Fonte: http://hypescience.com/bacteria-do-solo-pode-matar-tumores/

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Capacete de realidade virtual faz você acreditar que cenas falsas são reais

Você já deve ter tido sonhos absurdos, e, se você lembra deles, deve se lembrar também de que, enquanto estava sonhando, tudo parecia natural e plausível.

O fato de tais “cenas não reais” não parecerem estranhas ou bizarras foi o que os cientistas do Laboratório do Instituto de Ciência Cerebral para Inteligência Adaptativa RIKEN, no Japão, liderados pelo pesquisador Keisuke Suzuzi, queriam explorar.

Eles criaram um capacete especial, parecido com um de realidade virtual, chamado de Realidade Substituta (Substitutional Reality – SR), para confundir a cabeça das pessoas.

Vários participantes foram gravados fazendo coisas como entrando numa sala e conversando com pesquisadores. Mais tarde, eles entraram novamente na mesma sala e receberam o capacete SR, com algumas instruções.

Depois que o colocaram, os participantes assistiram a algumas cenas gravadas, e presenciaram outras ao vivo.

Por exemplo, a primeira cena era uma “falsa cena ao vivo”: a gravação de um pesquisador na porta da sala de teste perguntando se o indivíduo está bem. Então vinha a gravação do próprio sujeito entrando na sala. A terceira cena era outra “falsa cena ao vivo” em que um pesquisador voltava à sala e explicava como tudo funcionava. A quarta e última cena era realmente ao vivo, e mostrava o pesquisador retornando e dizendo que tudo até aquele ponto era uma gravação.

Na maioria dos casos, ao ver a cena em que eles mesmo estavam entrando na sala, os sujeitos percebiam que se tratava de uma gravação, mas ainda assim não conseguiam distinguir entre cenas ao vivo e gravadas, mesmo após todo o experimento ter sido explicado a eles.

O sistema SR é capaz de dar ao paciente a convicção de estar experimentando o mundo real, uma convicção que é ausente nas tecnologias de realidade virtual atuais.

Segundo o professor Suzuki, o teste pode ajudar a entender pacientes psiquiátricos que afirmam estar vendo mais de uma realidade ao mesmo tempo.

A capacidade de manipular as correspondências entre as entradas sensoriais reais e as esperadas em ambientes altamente realísticos também pode servir para testar algumas teorias sobre a esquizofrenia. Os sintomas de esquizofrenia podem ser recriados de forma controlada, fornecendo pistas para as terapias e tratamentos.

Fonte: http://hypescience.com/capacete-de-realidade-virtual-faz-voce-acreditar-que-cenas-falsas-sao-reais/

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Nós realmente pousamos na lua?

 

Entre 1969 e 1972, o programa Apolo lançou seis missões tripuladas que pousaram na lua, um dos maiores momentos da história americana e do século 20. Ou, pelo menos, é o que se diz por aí. Será que a Nasa e os Estados Unidos forjaram o pouso lunar? Existe alguma maneira de provar, além de qualquer dúvida razoável, que o homem foi à lua? Ou será que o “pouso lunar” foi a maior fraude de todos os tempos?
Em 2001, a Fox Network transmitiu um programa questionando a missão lunar. Foram feitas muitas alegações, e vamos discutir aqui algumas delas


As imagens tem iluminação indireta


A alegação é de que, se o sol é a única fonte de luz, então os astronautas, quando estão na sombra, deveriam estar no escuro completo. Para que eles aparecessem nas fotos, deveria haver uma iluminação adicional, o tipo de coisa que se faz em estúdio.
Esta alegação está quase certa. De fato, o sol é a única fonte de luz direta, e, de fato, os astronautas estão sendo iluminados por luz indireta. Mas para isso não é preciso uma iluminação de estúdio. O solo lunar pode refletir a luz solar e iluminar o astronauta na sombra.


Há uma experiência interessante na internet que mostra bastante o efeito da reflexão da luz pelo solo para iluminar o que está na sombra. Veja:

Não há estrelas nas fotos, e como na lua não tem ar, as estrelas deveriam ser mais visíveis


Aqui, temos duas coisas a considerar. Primeiro, a atmosfera terrestre é bastante transparente. Nós lançamos telescópios para o espaço por que eles podem ficar observando o céu 24 horas por dia, todos os dias, sem problemas de turbulência ou céu encoberto. Mesmo assim, alguns dos telescópios mais poderosos do mundo estão na superfície terrestre, como o Keck no Havaí, o das ilhas Canárias e os telescópios no deserto do Atacama, no Chile.
Em segundo lugar, as estrelas são objetos pouco brilhantes, e isto vale para a observação feita na Terra ou na lua. Para fotografar estrelas, tanto na Terra quanto na lua, é preciso abertura grande, longos tempos de exposição, e um tripé. Mas as câmeras Hasselblad usadas pelos astronautas estavam reguladas para fazer fotos sob luz forte e na sombra, e só. Nestas condições, as estrelas simplesmente não são registradas pelo filme.

Há sombras nas figuras que apontam em direções diferentes, e isto significa que havia mais de uma fonte de luz

Qualquer um que tenha caminhado à noite nas ruas deve ter notado que várias lâmpadas produzem várias sombras. Em geral, para cada lâmpada você vai ter uma sombra para cada objeto.
Na lua, as sombras parecem apontar em direções diferentes não por causa de mais de uma luz, mas por causa da superfície irregular, e pelo fato das fotografias serem uma representação bidimensional de um cenário tridimensional, ou seja, da perspectiva.

Não há uma cratera onde o Módulo Lunar pousou

Ao pousar, os foguetes do Módulo Lunar não estavam a toda potência, e exerceram uma pressão de cerca de 1.000 kg/m² na saída do motor. Isto não é muito, é praticamente 100g por cm/². Considerando ainda que os gases se espalham rapidamente no vácuo, o que chega ao solo é só um vento suave.
O astrônomo amador José Carlos Augustoni ainda faz uma outra comparação: um helicóptero Sikorsky pesa 4 vezes mais do que o Módulo Lunar pesava na lua, e produz, para decolar, um empuxo 4 vezes maior, mas não deixa uma marca ou buraco quando decola em terreno arenoso.

O Módulo Lunar deveria ter jogado poeira para cima quando pousou, o que deveria ser visível nos pés do módulo

De fato, ele levantou poeira, mas o pouco de poeira que ele levantou não deveria estar por perto. Por quê? Simplesmente por que não há ar na lua. Quando um foguete funciona na Terra, a pressão do ar arrasta tudo que está ao redor. Na lua, entretanto, só o que for atingido diretamente pela exaustão é movido.

Quando a bandeira americana é colocada na lua, ela balança por causa de uma brisa

De fato, a bandeira balança, só que não se trata de uma brisa: a bandeira balança por que está pendurada sob uma barra horizontal, e está sendo movida pelo astronauta.
A ideia de colocar uma barra horizontal na bandeira foi da própria Nasa, já que sem isto a bandeira ficaria caída ao lado do mastro, sem mostrar suas estrelas e listras.

O Cinturão de Van Allen mataria qualquer astronauta que passasse por ele

O blogueiro Phil Plait aponta que uma pessoa sem proteção poderia de fato receber uma dose letal de radiação, se ficasse tempo suficiente por lá. Mas este não foi o caso dos astronautas daquelas missões, que passaram rapidamente pelos cinturões, demorando não mais que uma hora. Não houve tempo para que a dose absorvida se tornasse letal.

As rochas lunares eram meteoritos da Antártida ou foram feitas em laboratório

Podemos provar que não se tratam de amostras de laboratório simplesmente comparando com meteoritos lunares que caíram na Antártida. As amostras de solo lunar foram comparadas com os meteoritos, e ficou claro que se tratam de amostras lunares.
E as rochas lunares não podem ser meteoritos, porque qualquer meteorito que cai na Terra é oxidado e queimado na reentrada, e mais tarde contaminado pela umidade. As amostras das missões Apolo não tem nenhuma destas marcas.
Por fim, a conclusão que nos resta é de que o pouso lunar foi real.
As alegações de conspiração e de falsificação geralmente vêm de pessoas que não compreendem os princípios da fotografia ou da física. Por um lado, as perguntas ajudam a conhecer melhor as missões, mas é preciso ser racional: se as supostas “provas” de que a missão foi uma fraude acabam sendo desmentidas, é preciso concordar que até agora não temos motivos para acreditar que tudo não passou de falsificação.
Como disse o físico Stephen Hawking (sobre alienígenas, mas que serve para a situação do pouso lunar também), “se o governo está escondendo que tem conhecimento de alienígenas, estão fazendo um trabalho melhor nisto do que em todo o resto [de suas obrigações]“.
 
Fonte: http://hypescience.com/nos-realmente-pousamos-na-lua/