sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Por que sentimos fome?



Comer é algo que fazemos instintivamente e normalmente não procuramos entender as nossas motivações. Sabemos que comemos porque sentimos fome, mas essa resposta é insuficiente para entendermos os mecanismos através dos quais o nosso corpo responde à fome.

De maneira básica, nos alimentamos por que temos necessidades de fornecer energia para o corpo. Em relação ao cérebro, por exemplo, basta alguns minutos sem o suprimento adequado para que se perca a consciência. Esse quadro, se prolongado, pode levar o indivíduo à morte. Desta forma, a razão mais básica pela qual comemos é a manutenção das reservas energéticas em um nível que assegure o abastecimento dos órgãos – em última análise, a manutenção da própria vida.

As reservas energéticas corporais são repostas durante e imediatamente após o consumo de uma refeição. No decorrer desse período a energia é armazenada no fígado e músculo (forma de glicogênio) e no tecido adiposo, gordura (na forma de triglicerois). As células adiposas apresentam uma capacidade ilimitada de armazenamento.

No período sem alimentação (jejum), geralmente entre as refeições, as reservas energéticas são quebradas para fornecer ao corpo um combustível contínuo para as células. Como conseqüência as quantidades de glicogênio (presentes nos músculos e fígado) e o volume de gordura diminuem. Há um balanço adequado desse sistema quando as reservas são respostas na mesma taxa média em que são gastas. Se a ingestão e o armazenamento de energia forem maiores que a utilização, a quantidade de gordura corporal aumenta e, como conseqüência, há um ganho de peso e, em alguns casos, o desenvolvimento de um quadro de obesidade. Se a ingestão de energia não atender às exigências do organismo, há perda de tecido adiposo, o que pode levar o indivíduo a apresentar um quadro de inanição, marcado pela fraqueza e apatia.

Para manter o sistema balanceado, deve haver meios de regular o comportamento alimentar, baseados na reservas energéticas e sua velocidade de reposição. O organismo já tem um poderoso mecanismo para a manutenção de uma faixa de peso. Ele meche na frequência com que se come, quantidade (volume) e tempo de duração.

Fonte: http://nutrimos.wordpress.com/2010/04/06/comportamento-alimentar/

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