Quando falamos em origens de uma determinada receita, é complicado
acertar, porque as receitas se disseminam rápido, e até alguns séculos
atrás, cozinheiros não eram alfabetizados, portanto as receitas não eram
escritas.
A teoria mais aceita sobre a origem do cachorro quente é a Alemanha,
no século XIX. Reza a lenda que o açougueiro e produtor de linguiças
Johann Georghehner batizou a receita em homenagem a seu cãozinho da raça
basset. Mas foi nos Estados Unidos que o cachorro-quente
ganhou popularidade. Em Nova York, por exemplo, come-se “hot dog” na rua
com cebola, chucrute e mostarda, costume, por sinal, parecido com o
alemão. Isso sem falar no enorme consumo em estádios e eventos
esportivos. E isso não é tudo. Abacate, banana, papaia, cebola, feijão
vermelho e alho são alguns exemplos de como o preparo varia de acordo
com a cultura do lugar.
No Brasil, o cachorro-quente tornou-se popular em 1942, com a vinda
de norte-americanos para as bases militares durante a II Guerra Mundial.
As cinco regiões do País também fazem adaptações na receita. No Sul,
ele sofre influência alemã, já no Norte, pode vir com maionese de tucupi
e aviú (pequeno camarão de água doce). Em Recife, o sanduíche nem leva
salsicha, mas pimentão verde, tomate, cebola e carne moída.
Fonte: http://www.descultura.com.br/?p=387
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