Não se sabe se o hábito de mascar gomas surgiu com índios guatemaltecos,
que mascavam uma resina de árvore para estimular a salivação; se é uma
herança da civilização maia; ou ainda se é resquício de um costume da
Grécia Antiga, onde se mascava a resina de uma árvore para melhorar o
hálito. A origem do “antepassado do chiclete” pode ser misteriosa, mas a
invenção do chiclete moderno, bem próximo ao que conhecemos hoje, é
mais famosa: ele foi criado por Thomas Adams Jr., em 1872. Difundido
durante as grandes guerras mundiais, quando era considerado praticamente
uma terapia contra o estresse causado pelos conflitos, hoje o chiclete é
uma verdadeira mania mundo afora.
Contudo, é importante lembrar que
mascar chiclete o tempo todo não está entre os hábitos alimentares mais
saudáveis. O ato de mastigar o chiclete engana o cérebro e o estômago,
pois nosso organismo está condicionado a relacionar a mastigação á
ingestão de alimentos e, no caso do chiclete, a gente mastiga, mas não
ingere nada. Logo que começamos a mascar chiclete, o nosso corpo – que
não consegue identificar se o que temos na boca é um chiclete, um pedaço
de bolo de chocolate ou uma bela garfada de arroz com feijão – já entra
em atividade para iniciar o processo de digestão do alimento. Assim, a
produção de suco gástrico é estimulada no estômago.
Como não engolimos
nada, e geralmente nosso estômago está vazio, esse suco gástrico,
extremamente ácido, acaba atacando a mucosa do estômago – podendo
provocar gastrites e úlceras. Segundo pesquisas, não há problema em se
mascar um chiclete de vez em quando, mas se você mascar muitos chicletes
ao dia, provavelmente sua saúde será prejudicada. O indicado é mascar,
no máximo, um chiclete por dia.
Fonte: http://www.eparema.com.br/verdades-e-mitos/mascar-chiclete-faz-mal-para-o-estomago
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